Num tempo em que se educava batendo, num tempo em que se tinha vergonha de pedir coisas aos outros. Num tempo em que crianças eram vistas como crianças, mas que tinha que trabalhar para ajudar em casa. Os sonhos de Zezé, as fugas para o quintal, o presente que nunca vinha, a ceia que era tão pouca. As responsabilidades em tão pouca idade.A roupa nova, a escola, o irmão menor. A tentativa de agradar os pais que não entendiam. O repetir coisas que ouvia, apenas para agradar. O sapato novo, o uniforme da escola. O amigo que representava tudo o que não se podia ter e nem assim, o desejo de ter o que não pertencia.
sábado, 21 de abril de 2012
MEU PÉ DE LARANJA LIMA
Num tempo em que se educava batendo, num tempo em que se tinha vergonha de pedir coisas aos outros. Num tempo em que crianças eram vistas como crianças, mas que tinha que trabalhar para ajudar em casa. Os sonhos de Zezé, as fugas para o quintal, o presente que nunca vinha, a ceia que era tão pouca. As responsabilidades em tão pouca idade.A roupa nova, a escola, o irmão menor. A tentativa de agradar os pais que não entendiam. O repetir coisas que ouvia, apenas para agradar. O sapato novo, o uniforme da escola. O amigo que representava tudo o que não se podia ter e nem assim, o desejo de ter o que não pertencia.
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